E com o raiar de um novo ano surge uma ingênua e infantil fantasia de que mudanças serão mobilizadas pelo calendário reiniciado.
Liberte-se dessa ilusão, jogue aquela listinha de promessas fora e entenda que o tempo da mudança é interno e acontece única e exclusivamente quando sua coragem e motivação para correr novos riscos e assumir novos rumos superam sua segurança assentada no que lhe é mais familiar.
Sim, o novo requer coragem e/ou um imenso sofrimento suficientemente fortes para romper a aliança estabelecida com nossos velhos padrões.
Desejar o novo não é suficiente.
Esperar por ele tão pouco.
Apenas seu protagonismo e arrojo te trarão novas perspectivas.
Tem menos a ver com a paisagem e sim com a lente pela qual se mira o horizonte.