Aquilo que fica de quem vai.Tracejado de um laço de amor.Garante uma certa imortalidade.Uma continuidade. Tatuagem invisível de significadosE significantes. Pode ser dolorosoPode ser construtivoPode ser ambíguoOu inspiradorÀs vezes, exala dor. Cada um deixará o seu, inexoravelmente. Busco que o meu seja o amor imperfeito, mas genuíno.Pela vidaPela famíliaPelas pessoasPelo cuidarPelo convívioPelas históriasPela Psicologia. Qual […]
A complexidade desse laço afetivo promove, em igual proporção, a complexidade da ruptura desse vínculo. Perder um filho representa um sofrimento de proporções inimagináveis, pois implica numa sobreposição de perdas, entre elas: A perda do passado; de tudo aquilo que aspiramos relacionadas às nossas infâncias enquanto pais e que projetamos nos filhos, consciente e inconscientemente;
Quanto mais respiroMais descubroQue ser forte nada tem a verCom tônusCom massaCom rigidezCom robustez Quanto mais respiroMais descubro que Força não é condiçãoÉ estadoTransitórioFrágilFlexívelPlástico Quanto mais respiroMais descubro queForça não imunizaDa dorDa vulnerabilidadeDos medosDos riscos Quanto mais respiroMais inspiroE me inspiraA força da delicadezaDa vidaDas pessoasDa naturezaDa dorDa solidão eDo encontroCom o outroE comigo. Quanto mais
Graças ao instinto de sobrevivência eSe tudo der certo,Você vai envelhecer.Ainda que isto seja tão temido,Parece que para muitos é preferível a morrer. Envelhecer é mesmo uma arte? Segundo SIMONE DE BEAUVOIRVelhice é a paródia da vida. Um fundo de investimentos de ordem física e psicológica e aquilo que foi investido vai se manifestar inexoravelmente. E qual
Espero que este texto não seja para você. Mas se for, lamento imensamente.Lamento por sua perda. Lamento por seu sofrimento solitário ou afastado das outras pessoas que tanto ama. Lamento que a vida e a morte de seu amor sejam tratados por alguns, incluindo um governo inominável, como um número de uma estatística enorme e
De tantas mortes, a do seu amor Read More »
Tem dias que me sinto seca.Às vezes o cenário fica árido demais.Demais para esperançarDemais para acolherDemais para nomear. Às vezes a escuta da dorRequer apenas silêncio….Daqueles que abraçaQue aqueceQue dá contornoMas não pretende mais que isso.Seria arrogância.Estaria mais a serviço do desconforto da aridez do que do cuidar.
E com o raiar de um novo ano surge uma ingênua e infantil fantasia de que mudanças serão mobilizadas pelo calendário reiniciado. Liberte-se dessa ilusão, jogue aquela listinha de promessas fora e entenda que o tempo da mudança é interno e acontece única e exclusivamente quando sua coragem e motivação para correr novos riscos e
– Hoje é hoje. Meu dia predileto! Nos lutos diários que a demência impõe ao indivíduo e seus familiares, existem também algumas lindas lições que precisam ser valorizadas como ganhos secundários da experiência. A maior delas é a descoberta do valor do momento presente quando o passado se esvai pelas memórias esquecidas e difusas e
Segundo a terapeuta Gilda Montoro é fábrica de gente. Fabrica intimidade, narrativa, vínculo, senso de pertencimento, identificação.Fabrica também conflitos, medos, inseguranças, frustração.Fabrica modelos, expectativas, valores, crenças.Fabrica o exercício do amor. É a primeira e mais importante escola de amor em nossas vidas da qual não nos formamos nunca. Ainda bem! É por meio dela que aprendemos
Ele se funda no olhar do outroMas não se encerra nele. O que o outro nos ensina sobre nós mesmos diz mais sobre ele do que sobre nós,Diz sobre a história, necessidades emocionais e incertezas dele, agora projetadas no olhar sobre nós. Mas o desafio está em separarmos isso e encontrarmos dentro de nossas mentes,